O festival do último sábado na quadra do São Jorge, futuro Tava Abertão, foi marcado por várias dúvidas antes da bola rolar. 

- Quem vai pegar no gol?

- O nome do adversário é Carrossel, Sem saída ou Mutirão?

- Por que o Fauze resolveu aparecer na quadra?

- O time que o Jefferson vai levar vai jogar o primeiro?

O nome do time continua um mistério, mas ainda bem que jogamos os dois quadros, pois o que se viu no dia 23/03 foi uma das maiores vitórias do Saideira na história recente.

Apesar da equipe ter se portado bem durante todo o segundo quadro, infelizmente o resultado positivo não veio e saímos derrotados por 4x2. Muitas oportunidades de gols foram criadas, mas faltou paciência na hora de concluir. Literalmente falando, foi um festival de gols perdidos (desculpa o trocadilho).

Porém, o time se recuperou rápido do revés.

Em uma partida com bastante reviravoltas, o time foi buscar uma vitória surreal nos últimos segundos no primeiro quadro.

Chegando no intervalo com o resultado adverso de 3x1, uma decisão mudou o rumo da partida: o ala Sobrinho, que já havia dado uma assistência para o primeiro gol, assumiu a meta do Saideira. Com importantes intervenções e um trabalho efetivo de goleiro linha, ele deu duas assistências e foi fundamental para a virada por 6 a 5.

Outro destaque foi o também ala Felipe. O jogador fez 2 gols no início do segundo tempo para empatar o jogo em 3x3 e, quando a equipe adversária liderava o placar por 5x3, roubou uma bola para fazer o quarto gol do Saideira faltando 5 minutos para acabar a partida.

A partir desse momento, o Saideira ENGOLIU o time que não sabemos o nome. O adversário sentiu o golpe, começou a intensificar a cera que já durava todo o segundo tempo e provocar nosso banco de reservas. TUDO EM VAO.

Com muitas chances criadas, o empate saiu a 1 minuto e 15 segundos do fim com Danilo, depois de um escanteio milimetricamente cobrado pelo tesouro no segundo pau. E a virada veio aos 40 segundos, em um chute rasteiro cruzado de muita rara felicidade do ala Felipe.

Depois de dar uma lição dentro da quadra ao time adversário, o Saideira deu uma lição de como se faz cera também. Menção honrosa ao pivô Rafael, que fez uma partida sólida e matou mais de 15 segundos do cronômetro após a virada, e o ala Danilo, que parou no meio da quadra e não permitiu a saída de bola.

O time mantém a invencibilidade em festivais (dois jogos) sem a presença de Roziel. Segundo estatísticos, três vezes se configura um padrão.

Para celebrar, a resenha aconteceu na casa do Presida. Com um churrasco de primeira, muitas histórias e cornetadas, a família segue colecionando grandes momentos.

Alguns fatos importantes do jogo:

- Como o Tharik perdeu o gol embaixo da trave

- Rafa chamando Tharik de Tesouro enquanto dá bronca

- Os chutes na Lua e quase gol de placa do Felipe

- Carlão tendo seu momento Robson de enrolar na substituição

- Intervalo de jogo estendido porque o Fumaça foi comer uma coxinha no bar

- Juvenil sendo Juvenil mais uma vez ao falar que ia se trocar se o jogo fosse para os pênaltis.

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PRÓXIMO COMPROMISSO: no dia 30/03 o Saideira enfrentará a forte equipe do Impossíveis FS. O time adversário contará com um desfalque, já que Robson - autor do gol contra na derrota por 1x0 no último embate entre as equipes - disse no vestiário que será ausência na próxima semana.